Na minha infância, o sistema era ainda completamente manual –o cliente chegava ao caixa de sua agência, entregava um cheque, o funcionário se dirigia a um arquivo que ficava por trás do balcão, comparava a assinatura do cheque à da ficha, verificava uma segunda ficha na qual estava anotado o saldo disponível do sujeito, anotava a quantia a ser deduzida, voltava ao caixa, pagava o dinheiro, carimbava o cheque ritualmente meia dúzia de vezes. Next.
Fiquei absolutamente encantada de lembrar que era desse jeitinho mesmo! Viajei no tempo...
Nessas horas a gente percebe a velocidade das mudanças. Lembra que nem tinha computador. Ninguém tinha! Quando digo isso para a minha filha de nove anos ela me devolve um olhar perdido, sem conseguir imaginar um mundo assim. Televisão colorida, minha filha, apareceu na minha infância e eu me lembro de receber os amigos em casa para a mais assombrosa e divertida tarde de televisão da rua.
Nada de games, DVD, Messenger para teclar com os amigos. E celular, então!
Para ela, era um mundo muito chato. Eu não pensava assim...
Comentários